O Pequeno Príncipe: 4 motivos para você parar pra pensar sobre...

Você já se perguntou por que um livro infantil, publicado há mais de 70 anos, continua a encantar leitores de todas as idades ao redor do mundo? O Pequeno Príncipe, obra-prima de Antoine de Saint-Exupéry, guarda segredos que transcendem gerações. Neste artigo, vamos desvendar alguns desses mistérios e refletir sobre a importância de parar um pouco para pensar sobre essa clássica história.

Se você está procurando um livro que possa lhe trazer alegria, inspiração e reflexão, mas ainda não leu O Pequeno Príncipe, então nós recomendamos que você o leia o quanto antes, pois os 4 motivos a seguir sustentam que ele é uma das melhores escolhas:

1- É uma história que vai tocar o seu coração,

afinal, ela aborda temas que são universais e podem tocar o coração de qualquer pessoa, como: a amizade, o amor, a imaginação e a simplicidade.

2- É uma história que vai fazer você pensar:

Ela nos convida a parar um pouco pra pensar sobre a nossa própria vida, pois nos ensina a importância de apreciar as coisas simples, de ver o mundo com novos olhos e, sobretudo, de valorizar as pessoas que amamos.

3- É uma história que vai ficar com você para sempre,

pois pessoas de todas as idades, da infância a vida adulta, apreciam esse livro. Ademais, é uma história simples e bonita sobre diversos aspectos e nuances que permeiam o nosso cotidiano e as nossas relações interpessoais.

4- A escrita do autor possui um estilo simples e direto,

assim, o livro se torna acessível a um público amplo. A narrativa em primeira pessoa proporciona ao leitor uma sensação de intimidade com o personagem. Além disso, o texto é repleto de metáforas e simbolismos, como: a rosa que representa o amor; o asteroide B-612 que representa o mundo da infância; o deserto do Saara que representa o mundo adulto. As ilustrações do autor são encantadoras e ajudam a transmitir a mensagem da história com uma sensibilidade ímpar.

Desse modo, O Pequeno Príncipe se torna uma preciosa escolha para tocar o seu coração, fazer você pensar e te acompanhar frente aos desafios de sua jornada diária. Logo, não é exagerado afirmar que o livro compreende um verdadeiro, incomparável e potencial curso de desenvolvimento pessoal, plenamente acessível ao público em geral.

O Contexto histórico e social da obra

O Pequeno Príncipe foi publicado em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial. A França estava ocupada pelos nazistas e o universo humano estava em um estado de autodestruição, horror, incertezas e crise existencial. O livro foi escrito pelo francês Antoine de Saint-Exupéry que, além de escritor, também era piloto da Força Aérea Francesa. Por consequência, vivenciou de perto toda a desumanidade da guerra. Inserido nesse cenário, o livro reflete, de modo singular, a preocupação do autor com a desumanidade e violência da guerra, a perda da inocência e a busca pelo resgate de um sentido para vida em meio a um contexto de crise extrema. Exemplo disso se encontra já na breve dedicatória do livro.

Temas para pensar com O Pequeno Príncipe

A importância da amizade e do amor:

ambos compõe o núcleo primordial do enredo e fornecem lastro para o desenvolvimento dos demais temas. A amizade é abordada por meio dos diálogos entre o piloto e o pequeno príncipe e, depois, entre o pequeno príncipe e a raposa. De outro modo, o amor é abordado, primeiramente, pela relação entre o pequeno príncipe e os cuidados com a rosa e, depois, pelas reflexões daquele sobre essa relação. Por fim, ele também aprende a amar a amizade com o piloto.

A beleza da simplicidade:

O pequeno príncipe encontra a beleza em toda a simplicidade dos cenários que lhe dão contexto. Desde os cuidados com a sua humilde morada no pequenino asteroide B612, até aos demais planetas visitados e personagens encontrados. Sempre com uma postura que transita entre o questionamento e a admiração das nuances mais simples da vida.

O mundo através dos olhos do coração:

inocência, pureza, simplicidade e a busca por significados são as principais características do pequeno príncipe. A partir delas, ele sempre dá atenção aos detalhes que o levam ao real entendimento das coisas, a enxergar aquilo que os olhos não conseguem ver, a enxergar aquilo que está oculto por trás das aparências, o que está além da superfície. Lembre-se, sempre, de que as coisas quase nunca são como elas aparentam ser.

Aprender a ser responsável pelas ações:

nossas ações, mesmo que pequenas, sempre produzem impactos positivo ou negativo no mundo à nossa volta. É por meio delas que criamos os laços significativos nas relações interpessoais que vivemos. Ser responsável com o cuidado do mundo à nossa volta e com os laços que criamos com o próximo são aprendizados que o pequeno príncipe adquiri, tanto no cuidado com os seus vulcões quanto com o laço criado com a raposa.

O poder da imaginação:

o modo de pensar imaginativo se faz presente no livro do início ao fim, tanto como conteúdo da narrativa quanto como critério para a sua composição. Assim, ela ocupa uma posição de destaque, sobretudo, para alcançar a capacidade de olhar a realidade por meio dos olhos do coração, de alcançar o essencial que é invisível aos olhos e, consequentemente, encontrar os meios que podem tornar possível aquilo que, a princípio, apresenta-se como o impossível.

Ademais, na composição do enredo da obra, os inesquecíveis diálogos do pequeno príncipe com os demais personagens abordam todos esses temas de modo muito significativo.

Personagens

Os personagens principais do livro são o piloto e o pequeno príncipe. O piloto é um homem adulto que representa a sabedoria e a experiência. No entanto, ele se encontra perdido e desorientado até perceber no pequeno príncipe um novo sentido para a vida. Por outro lado, o pequeno príncipe é uma criança pura e inocente que representa a esperança e a imaginação. Assim, ele ensina ao piloto sobre a importância da amizade, do amor e da simplicidade.

Os personagens secundários do livro também são de suma relevância para a história, afinal, eles representam diferentes aspectos da sociedade humana, como: o poder, o orgulho, o egoísmo, a ganância, a superficialidade. Desse modo, entre eles, encontram-se a rosa, a serpente, a raposa, o rei, o bêbado, o vaidoso, o homem de negócios, o acendedor de lampiões e o geógrafo. Além disso, também há a presença de algumas figuras simbólicas que enriquecem ainda mais a experiência dos personagens, como: o desenho das jiboias aberta e fechada, o desenho do carneiro e da caixa, o asteroide B612, os vulcões, os baobás, o poço do deserto e as estrelas.

Por fim,

podemos afirmar que O Pequeno Príncipe é um livro que nos acompanha por toda a vida, revelando novos significados a cada releitura. A jornada do piloto e do pequeno príncipe é um convite eterno à exploração de nosso interior e do mundo que nos cerca. Ao encerrarmos este artigo, convidamos você a continuar essa jornada, aprofundando seus conhecimentos sobre a obra e compartilhando suas reflexões com outras pessoas. Afinal, a magia do Pequeno Príncipe reside em sua capacidade de conectar pessoas e despertar a curiosidade.

Para além de O Pequeno Príncipe

Portanto, se você se interessou por essa obra, também pode se interessar por outros livros do mesmo autor, como: Voo Noturno, Terra dos Homens, Piloto de Guerra e Cidadela. Eles abordam temas como a perda da inocência, a violência da guerra, a busca por um sentido para a vida, a importância das memórias da infância e a valorização das relações interpessoais. Todos seguem o característico estilo envolvente e inspirador da escrita do autor.

Pare um pouco mais para continuar pensando sobre…

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